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J. S. Godinho

Terapêutica das 
“Personalidades Múltiplas” 
e “Subpersonalidades”
J. S. Godinho
Pensamos que é hora de uma profunda reflexão sobre nosso modo de vida e a imensidão de nossos equívocos. Precisamos decidir se vamos continuar nessa corrida desenfreada, ansiosos, preocupados, construindo doenças, dores e sofrimentos, ou se vamos desvendar o nosso psiquismo, compreender as finalidades da vida e buscar novos rumos, visando a nossa felicidade.
A Terapêutica das “Personalidades Múltiplas” e “Subpersonalidades” é mais um eficiente recurso a nossa disposição para sanar essas dificuldades.
Estudos sobre os elementos psíquicos não são novidade. Os Psiquistas, Aksakof, William Krooks, Barão de Reichenbach, Hyppolite Baraduc, L. Lefranc, Charles Lancelin e tantos outros, estudaram e pesquisaram o desdobramento do “Agregado Humano” em corpos. Eles pesquisaram a constituição do ser homem-espírito.
Os psicólogos Pierre Janet, William James e Jung não pesquisaram corpos, mas sim as “Personalidades Múltiplas” e “Subpersonalidades”. Eles pesquisaram as projeções do agregado, os desdobramentos da consciência.
Os Espíritos André Luiz e Joanna de Ângelis estudaram e ainda continuam a estudar as manifestações das “Personalidades Múltiplas” e “Subpersonalidades” no dia-a-dia de nossas vidas.
Nós estamos estudando, pesquisando e aprendendo como tratar terapeuticamente esses elementos e buscando conhecer melhor suas propriedades, morfologia, etc.
Animismo e Espiritismo
Penso como Bozzano, que, para uma compreensão mais profunda e completa do ser homem espírito, não podemos dissociar o aspecto anímico do espiritual, já que ambos são complementares. Segundo Bozzano:
“Nem um, nem outro logra, separadamente, explicar o conjunto dos fenômenos supranormais. Ambos são indispensáveis a tal ponto que não podem separar-se, pois que são efeitos de uma causa única e esta causa única é o espírito humano que, quando se manifesta, em momentos fugazes durante a encarnação, determina os fenômenos anímicos e quando se manifesto mediunicamente, durante a existência desencarnada, determina os fenômenos espiríticos. (Bozzano, Ernesto, 1987)”
Conceito de Agregado Humano
O Agregado Humano é o conjunto de estruturas que serve de veículo de sustentação ou suporte para as manifestações do espírito. Enquanto encarnado, é composto dos seguintes elementos (principais):
- Sete corpos; - Sete níveis para cada corpo;
- Sete subníveis para cada nível;
- Sete chacras principais;
- Vinte e um chacras secundários;
- Três nadis principais (Sushumna - do chacra da coroa ao chacra da base. Ida - do cóccix à narina esquerda. Pingala - do cóccix até à narina direita)
- Catorze meridianos principais.
A Desestabilização do Agregado Humano (conjunto perispiritual).
A desestabilização do Agregado Humano ou “estrutura perispiritual” ocorre pela necessidade de reciclar memórias, conceitos e informações desatualizadas, armazenadas nos corpos, níveis e subníveis. Daí surgem distorções na manifestação da personalidade física, gerando desdobramentos de “subpersonalidades” e também o acordar de “personalidades múltiplas”, desarmônicas, vividas em outras existências.
Em nossa ótica e experiência prática, o Agregado Humano desdobra-se em corpos, que se desdobram em níveis, que se desdobram em subníveis, os quais podem ser acessados e tratados mentalmente, em sua estrutura e registros com grande facilidade quando desdobrados, mas não podem ser incorporados.
Este agregado formado por corpos, níveis, subníveis, chacras, nadis e meridianos, dão ao espírito (individualidade) condições de produzir e arrojar a partir do “eu pessoal”, “personalidade física” ou “ego”, duas modalidades principais de projeções positivas ou negativas, que são as subpersonalidades e as personalidades múltiplas. Estas sim podem ser incorporadas e tratadas terapeuticamente, de diversas formas, quando negativas.
Jung(1) realizou interessantes estudos sobre as desarmonias da consciência e percebeu, claramente, essas dissociações de personalidades.
Personalidades Múltiplas
Personalidades Múltiplas (anímicas) são as personalidades construídas e vividas em outras existências. Possuem nome, sobrenome, títulos, têm opiniões próprias, defendem patrimônios (que pensam ser de sua propriedade ainda) e idéias e vestem-se com roupas da época e geralmente apresentam idade diferente da faixa etária da personalidade atual e não raro apresentam-se em polaridade sexual oposta.
Algumas modalidades de “personalidades multiplas” foram observadas e estudadas por William James (1842 – 1910), um dos pioneiros na sua identificação. Mais tarde, os estudos dos espíritos André Luiz e Joanna de Ângelis vieram esclarecer bastante esse assunto.
Joanna de Ângelis no livro “S.O.S. Família”, no capítulo “Personalidades Parasitas”, página 84, refere-se a “personagens que assomam do inconsciente”, corroborando esses estudos.
Em Apometria, “subpersonalidades” e “personalidades múltiplas”, por um equívoco conceitual, vem sendo entendidas ou confundidas com “níveis” ou com “corpos”, mas não são a mesma coisa. Todos apresentam características e propriedades diferentes, embora sejam elementos e fenômenos do agregado humano.

(1) "Tudo isso se explica pelo fato de a chamada unidade da consciência ser mera ilusão. (…)
... somos atrapalhados por esses pequenos demônios, os nossos complexos. Eles são grupos autônomos de associações, com tendência de movimento próprio, de viverem sua vida independentemente de nossa intenção. Continuo afirmando que o nosso inconsciente pessoal e o inconsciente coletivo constituem um indefinido, porque desconhecido, número de complexos ou de personalidades fragmentárias”.
(Jung, Carl Gustav, Fundamentos de Psicologia Analítica.Editora Vozes, 4ºed. Págs. 67 e 68).
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