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Vontade e Magnetismo

Vontade e Magnetismo
A vontade atua de uma maneira poderosa no ato de magnetizar; é necessário,pois, desenvolver muita vontade quando se magnetiza.
Entretanto não se acredite, como pretendem alguns, que a vontade faça tudo, substitua tudo, e não necessite de nenhum outro auxiliar; se assim fora, não se deveria preocupar com processos: bastaria fazer um tratado acerca da vontade e seus usos: mas assim não acontece, e só devemos considerar a vontade como agente interno encarregado de regular, dirigir e sustentar nossa ação.
Explico-me:
Tenho em mãos uma bola, hesito em atirá-la, e, em lugar de o fazer, deixo-a cair. A falta de minha vontade produziu o relaxamento dos músculos que apertavam a bola; estes músculos distenderam-se e a bola caiu. Se eu a tivesse atirado, ela não teria partido por si, tê-la-ia impelido e seria acompanhada de minha vontade até ao fim. É desta maneira que se pode compreender como retemos, deixamos cair ou dirigimos as nossas radiações. Quando não sabemos querer, elas conservam-se inativas e neutras; escapam-nos inteiramente sem direção determinada, se não sabemos condensálas e retê-las; tornam-se intensas e encaminham-se como a trajetória da bola, quando sabemos e queremos dirigi-las para um fim. Todo o segredo do mecanismo da vontade, como agente de tensão, reside neste ponto.
(Alphonse Bué)


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